Dorival Júnior Confirma Igor Jesus como Titular da Seleção e Justifica Ausência de Endrick

O técnico Dorival Júnior confirmou que a seleção brasileira enfrenta o Chile com Igor Jesus, do Botafogo, no ataque. Na lateral esquerda, a opção foi Abner. Ou seja, dois estreantes estarão em ação no duelo desta quinta-feira (10), em Santiago, pelas Eliminatórias.

“Abner e Igor iniciam a partida. Eu não acho que tenham que ter isso com um peso, um dificultador. A responsabilidade é natural, ainda mais com essa posição na tabela. Temos que enfrenta”, disse Dorival…

Ganhamos ótima opção por dentro, aproximando o Igor, e tendo ataque à última linha. Precisamos mais disso, empurrar a última linha para dentro do gol. Assim, teremos jogadores de lado e por dentro com situação diferenciada para criar e definir melhor preenchendo a área.
Dorival Júnior, sobre escalação de Igor Jesus.

Por que Igor e não Endrick? O que eu vejo é que o momento do Igor é muito interessante. Endrick ainda vem buscando naturalmente conhecer seu clube, o momento do maior clube do futebol mundial com concorrência grande e mesmo assim dando seu recado. É uma questão de encontrar seu momento na equipe. Para esse instante, experiência e momento vivido pelo Igor é diferente. Pode ser importante a presença desse perfil para um jogo desse tamanho nesse instante”

Pressão sobre o grupo e jovens. “Fizemos nossa condição, são dois jogos, a responsabilidade é de todos. É uma situação muito ruim para uma seleção que sempre pontuou. Vamos chegar, vamos atingir esse momento. Todo trabalho é voltado para isso. Queríamos resultados diferentes nesse momento, mas tudo acontece para primeiro mostrar uma condição ruim e vermos quem tem resiliência para sustentar. É o que enfrentaremos como equipe numa competição como a Copa do Mundo”

Por que usar Igor e Abner logo de cara? “Respeito muito os processos, sempre fiz isso na minha vida independentemente da área de situação. Temos a obrigação de acelerar os processos. Estamos em um mundo de resultados fundamentais, ainda mais na seleção brasileira. Nos clubes a pressão é enorme, aqui se multiplica algumas vezes. Temos que buscar uma melhora, isso está definido. Só conseguiremos uma saída se todos trabalharem em prol da seleção. Quando as coisas dão certo, ninguém precisa de ajuda. A ajuda é importante quando ser humano está em situação difícil”

O que pensou para usar o camisa 9? “Nunca deixou de ser essa ideia, por mais que alteramos na primeira convocação. Aproveitamos o que tinha de melhor e o que acontecia no Real com Rodrygo e Vini. Aproveitamos essa condição, já que buscamos um terceiro homem por dentro, que seria o Raphinha, dando ao Rodrygo a função do Bellingham no Real. Ficou diferente pela recomposição, pela maneira que atuamos e como se encaixaram. Foi bom contra Inglaterra e Espanha, ótima criação, jogos do nosso nível. Carecia de ajustes, muitos, mas nunca abrimos mão da ideia de ter um homem um pouco mais à frente. A maioria das minhas equipes teve atacante de ofício, que saia mais, como é o Igor em relação ao Pedro.

No treino de terça na Academia de Futebol do Palmeiras, o técnico havia sinalizado com mudanças para o jogo. A principal delas, a entrada de Igor Jesus, do Botafogo, no ataque, junto de Savinho, Raphinha e Rodrygo.

Na lateral esquerda, Dorival testou Abner e Alex Telles, mas acabou optando pelo primeiro nome para a posição. A escalação, portanto, terá: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; André e Lucas Paquetá; Savinho, Raphinha, Rodrygo e Igor Jesus.

Em busca de reabilitação, a Seleção enfrentará os dois últimos colocados das Eliminatórias. O Chile ocupa a nona colocação e vem de derrota em casa para a Bolívia. Já o Peru, adversário na terça-feira, em Brasília, é o lanterna.

O Brasil está no quinto lugar, com 10 pontos, oito a menos do que a líder Argentina.

– É uma situação muito ruim para uma seleção que sempre pontuou na parte de cima, mas vamos atingir este momento. Queríamos um resultado diferente neste momento, mas eu acho que tudo está acontecendo em um sentido de primeiro nos mostrar uma condição ruim para ver quem tem a resiliência para sustentar, o que vamos enfrentar em uma competição como a Copa do Mundo.

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